Os raios em geral são formados de múltiplas descargas, que ocorrem uma após a outra em intervalos de tempo muito curtos. Durante esses intervalos, ocorrem variações de corrente lentas e rápidas.
A maioria das descargas ocorre dentro das nuvens, mas como as cargas elétricas na nuvem induzem cargas opostas no solo, as descargas também podem se dirigir a ele. Os raios que tocam o solo podem ser divididos em descendentes (nuvem-solo) e ascendentes (solo-nuvem). Os que não tocam o solo podem ser basicamente de três tipos: dentro da nuvem, da nuvem para o ar e de uma nuvem para outra. O tipo mais frequente é o descendente.
Um raio começa com pequenas descargas dentro da nuvem, que liberam os primeiros elétrons em direção ao solo. Quando essa descarga, conhecida como ‘líder escalonado’, encontra-se a algumas dezenas de metros da superfície, parte em direção a ela uma outra descarga com cargas opostas, chamada de “descarga conectante”. Forma-se então o que é conhecido como o canal do raio, um caminho ionizado e altamente condutor. Por ele passa um gigantesco fluxo de cargas elétricas denominado “descarga de retorno”. É neste momento que o raio acontece com a máxima potência, liberando grande quantidade de luz.
A tensão de um raio encontra-se entre 100 milhões e 1 bilhão de Volts. Sua corrente é da ordem de 30 mil Ampères, ou seja, a mesma utilizada por 30 mil lâmpadas de 100 W juntas. Em alguns raios, a corrente pode chegar a 300 mil Ampères. Essa corrente, ao passar pelo ar, aquece-o e ele se expande com violência, produzindo um som intenso e grave. É o trovão, que pode chegar a 120 decibéis.
Outros tipos de relâmpagos no solo têm etapas similares, com pequenas diferenças, principalmente no que se refere ao processo inicial. Relâmpagos na nuvem, entretanto, ainda não são muito bem conhecidos, assim como relâmpagos de bola ou relâmpagos relacionados a vulcões, tempestades de neve ou poeira.
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Super interessante, muito obrigada pelas informações!!!
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